Fazenda e Planejamento. Gestão e Trabalho.

Assumir a Secretaria de Fazenda e Planejamento em janeiro de 2021 foi um enorme desafio. Precisávamos fazer uma gestão responsável e inteligente, para devolver a essa fantástica cidade o brilho que ela sempre teve. Quando assumi, encontrei uma situação de completa deterioração das contas: Em caixa havia somente R$12 milhões para pagar dívidas de R$6 bilhões, que incluíam a folha de pagamento de dezembro e o 13º salário de 2020 dos servidores. Em Restos a Pagar estavam incluídos mais de 2 mil fornecedores que levaram um calote da gestão anterior, e os precatórios somavam R$360 milhões.

Em retrospecto, olho para o nosso trabalho com orgulho. Em apenas seis meses, a cidade do Rio já alcançava o equilíbrio fiscal, com as contas no azul. Ao fim de 12 meses, o Rio estava com R$6,7 bilhões na conta. Quando deixei a Secretaria, já eram R$9 bi. Essa virada nos permitiu retomar a estabilidade para os servidores, que haviam perdido essa base durante os quatro anos anteriores. Retomamos o pagamento dos salários no 2º dia útil, resolvemos os pagamentos devidos pela Prefeitura, retomamos o Acordo de Resultados, aumentamos a margem consignável e implementamos o Plano de Cargos e Salários para os servidores administrativos - uma luta de anos da categoria. Além disso, todo esse trabalho nos permitiu contratar mais de 1.000 professores para suprir a necessidade das escolas cariocas.

Esse resultado que alcançamos não foi por milagre. Em janeiro publicamos 70 decretos, 44 deles apenas da Fazenda, e atacamos gastos excessivos com pessoal, revisamos custeio e reduzimos grandes contratos, sem prejuízo para a cidade.

Além disso, aprovamos no legislativo projetos estruturantes em busca de sustentabilidade financeira: o Plano de Recuperação da Previdência dos Servidores, que visa à redução do déficit atuarial em mais de R$11 bilhões; a Reforma Tributária, que simplifica o sistema e melhora o ambiente de negócios, com destaque para a Transação Tributária, com um programa permanente de negociação para regularização de débitos com o município - bom para quem deve e bom para a cidade; o Novo Regime Fiscal, que, por sua vez, estabelece um cinturão de proteção das contas públicas, além de fixar regras claras e isonômicas que dão previsibilidade e transparência da equalização de Restos a Pagar.

Com muito trabalho, planejamento e boa gestão conseguimos colocar o Rio de volta nos trilhos.

Veja o que fizemos nesse período:

  • Projeto para o Pagamento do IPTU por criptoativos, em 2023.

  • ISS Neutro: Programa de incentivo fiscal para empresas da cadeia de crédito de carbono.

  • Criação do APP de delivery carioca, o Valeu!

  • Aprovação do PCCS dos Administrativos.

  • Expansão do Táxi Rio para 6 cidades.

  • Criação do APP do Carioca Digital com pagamento do IPTU.

  • Redução do valor do IPTU para mais de 60 mil imóveis.

  • Adesão ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF).

  • Aumento da margem consignável dos servidores.

  • Mudança do Plano de Saúde do Servidor Municipal – PSSM.

  • Alienação de imóveis municipais para geração de receitas.

  • Criação da DeCAD, a Declaração Anual dos Dados Cadastrais do IPTU.

  • Retorno dos Acordos de Resultados para toda a Prefeitura do Rio.

  • Retorno da antecipação do 13º salário e escalonamento do 13º deixado pela gestão anterior.

  • Desenvolvimento do Planejamento Estratégico 2021-2024: Um Plano para a Retomada e o Futuro do Rio.

  • Criação do Plano Rio Futuro, para aplicação dos recursos da CEDAE.

  • Implementação do Auxílio Carioca para ajudar durante a pandemia.

  • Plano de Recuperação da Previdência dos Servidores.

  • Desenvolvimento e aprovação da Reforma Tributária.

  • Cortes em 50% dos encargos e de 30% do custeio dos cargos em comissão.

  • Aprovação do Novo Regime Fiscal.

  • Definição de regras claras e transparentes para equalização de Restos a Pagar